O Google domina as estatísticas dos motores de pesquisa, com 92% dos utilizadores a procurar os mais diversos temas. É claro que o Bing, o Baidu, o Yahoo! e o Yandex também têm os seus seguidores. Mas o Google continua a ser um colosso quando se fala em pesquisas online.
Curiosidade: o nome Google vem de googol, um termo matemático que significa 10 elevado à potência 100. Um número tão grande que supera a quantidade de átomos que existem no Universo.
10 estatísticas do Google:
- Há mais de 8,5 mil milhões de pesquisas no Google por dia
- 39,6% dos utilizadores clica no primeiro resultado do Google
- O volume total de pesquisas do Google cresce 10% a 15% por ano
- O tempo médio para o primeiro clique é de 14,6 segundos
- 65% dos utilizadores clicam nos resultados orgânicos
- As consultas de pesquisa do Google têm normalmente 3 palavras
- 54% das pesquisas incluem o nome de uma marca
- A pesquisa paga é 1% mais eficaz para gerar receitas do que a pesquisa orgânica
- O tráfego orgânico é responsável por 53% de todo o tráfego rastreável dos websites
- 91% dos sítios Web não têm tráfego orgânico
O website mais visitado do mundo
O Google é o website mais visitado do mundo. Só em abril de 2023, recebeu 87,3 milhões de visitas – o que corresponde a 92,6% de todas as pesquisas online
Sem surpresas, os sites mais movimentados são dominados pelos gigantes das redes sociais: o YouTube surge em segundo lugar, seguido do Facebook, Twitter e Instagram. Ainda no top 10, estão o Baidu, a Wikipedia, o Yandex e o Yahoo!
A pesquisa de palavras não é o único serviço disponibilizado pelo maior website a nível mundial. Google Ads, Gmail, Google Workspace, Google Videos são plataformas altamente procuradas.
Diferenças regionais
O segundo motor de pesquisa mais usado é o Bing, com 2,79%; seguido do Yandex, com 1,63% (dados de abril de 2023).
Mas há diferenças por mercado, por região, por dispositivo e por período de tempo.
Em 2022, o norte-americano Yahoo concentrava 1,49% das pesquisas e o chinês Baidu 1,44%.
A pesquisa em mobile é superior à pesquisa no desktop tanto no Google como no Bing.
Dada a dimensão das pesquisas, qualquer estratégia de comunicação e marketing deve ser concebida para funcionar no Google.
8,5 mil milhões de pesquisa por dia
Com tantas estatísticas, não podíamos deixar de perguntar quantas pesquisas são feitas por dia – ou mesmo por segundo. E os números são estonteantes.
O Google faz cerca de 99.000 consultas de pesquisa por segundo: um total de 8,5 mil milhões de pesquisas por dia.
Em média, um utilizador pesquisa qualquer coisa no Google três ou quatro vezes por dia.
É um enorme potencial de tráfego para pequenas e grandes empresas que constantemente ambicionam ter mais clientes.
A resposta em 9 segundos
Segundo um estudo da Backlinko, o tempo médio que um utilizador demora a clicar na pesquisa do Google é de 14,6 segundos. Metade dos utilizadores clicam num resultado 9 segundos após a pesquisa.
Estes cliques podem ser instintivos, mas o uso de imagens e vídeos em substituição de links de websites pode alterar esse comportamento.
A maior parte dos utilizadores ainda clica em pelo menos um dos 10 links azuis na primeira página dos resultados de pesquisa do Google. 65% das pessoas clicam nos resultados orgânicos e 10% clicam até em vários links orgânicos.
O conhecimento sobre como são apresentados os resultados nas SERP e a utilização de palavras-chave é essencial para posicionar uma marca nos lugares cimentos da pesquisa.
Com 3 palavrinhas apenas
Sabia que 37,2% das vezes, a pesquisa Google inclui três palavras? As pesquisas com duas palavras representam 26,7%.
Já as pesquisas com apenas uma palavra ou superiores a sete são mais raras.
Estas estatísticas referem-se às pesquisas em inglês: “How to bake”, “most searched game”, “best movies 2023”. Alguns exemplos de expressões mais procuradas em português incidem em “Como fazer panquecas”, “melhores séries Netflix” e “jogos de futebol hoje”.
A este propósito, quase 54% das pesquisas inclui o nome de uma marca. As mais pesquisadas relacionam-se com tecnológicas, como Windows, Android e Mac.
Orgânico vs. pago
O conteúdo de um site pode ser classificado organicamente ou com o Google Ads.
Os anúncios pagos são uma forma de garantir que a marca chega a quem está pronto a comprar. São 1% mais eficazes em trazer receita que as pesquisas orgânicas. Estas trazem mais tráfego, mas menos clientes pagantes. Ambas são bastante mais eficazes que outros meios como o email e as redes sociais.
Uma estatística interessante para quem tem uma loja online!
O Google e os negócios
As tendências nas pesquisas relacionadas com empresas no Google dão-nos pistas sobre o que as audiências-alvo estão a procurar. O Google Trends é uma ferramenta útil para detetar padrões de pesquisa e verificar se certas palavras-chave estão a ganhar ou a perder popularidade.
- O número de pesquisas de para empresas locais cresceu mais de 250% em mobile entre 2017 e 2019.
- A utilização da frase-chave “perto de mim” aumentou para mais de 1,5 mil milhões
- A Amazon tem 2x mais volume de pesquisa de produtos do que os motores de busca
- 61% começa a procurar produtos na Amazon; 49% no Google, Bing e outros; 32% no Walmart.com; 20% no YouTube e 19% no Facebook.
Quando falamos em comércio a retalho, o comportamento orgânico dos utilizadores é geralmente diferente. As pessoas tendem a procurar informações gerais e a comparar produtos no Google e depois vão a websites como a Amazon para concretizar a compra.
O valor do ROI
Os economistas do Google dizem que por cada dólar gasto em anúncios, há um retorno médio de 8 dólares. É certo que o ROI (Return On Investment) pode ser influenciado por vários fatores, mas podemos sempre considerar a otimização e o pay-per-click como boas ferramentas de marketing na promoção das marcas.
Pesquisa em mobile e não só
Se é verdade que a pesquisa por mobile é predominante, também podemos dizer que a presença online deve ser constante em todos os canais (leia o nosso artigo sobre estratégia omnichannel).
No final de 2021, verificou-se que os dispositivos móveis representavam 63% das visitas orgânicas aos motores de pesquisa no EUA. No primeiro trimestre de 2021, contudo, esse valor diminuiu para 59%.
Localização
A localização – ou seja, o posicionamento do website nas páginas de resultados dos motores de busca (SERPs) – é fundamental para ser encontrado pelos utilizadores. Quanto mais bem posicionado estiver o conteúdo do site, mais tráfego vai conseguir.
O resultado de pesquisa orgânica com melhor classificação no Google obtém 39,6% de todos os cliques. O segundo classificado tem 18,4% dos cliques e o terceiro recebe pouco mais de 10%.
O mesmo é verdade para os anúncios Google apresentados no topo das SERPs. Os primeiros são mais clicáveis (2,1%), os segundos e terceiros lugares descem (1,6% e 1,4% respetivamente).
IA, CX, CTA e outras siglas
49% dos profissionais de marketing estão a utilizar a Inteligência Artificial (IA) para melhorar a experiência do utilizador (CX).
Depois de atrair visitantes do site através da pesquisa Google, é possível aprofundar o relacionamento com conteúdo otimizado por IA, mapas de calor, etc., para melhor posicionar os botões Call-To-Action (CTA) e os chatbots de IA e assim converter mais leads.
Tal como em muitos outros setores da sociedade, o marketing já faz uso de diversas ferramentas de Inteligência Artificial de forma recorrente e incontestável. Terminamos com alguns números que refletem esta realidade:
- 27,99% das visitas ao Google Search estão livres de spam graças à IA.
- O Google removeu 115 milhões de reviews falsas com IA.
- 29. 48% das empresas utilizam ferramentas de IA para resolver problemas de qualidade dos dados.
- 26. 49% dos consumidores norte-americanos mostram-se interessados na pesquisa online com IA.
REFERÊNCIAS:
Google Search Statistics – Fit Small Business
Which Search Engines Are The Most Popular – Serpstat
Top Google Searches – Exploding Topics
Social Media Stats – Backlinko
Mobile Share of US Organic Search Engine visits – Statista
Autor
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Ana Costa é licenciada em Comunicação Social pelo ISCSP – Universidade de Lisboa, com especialização em relações públicas, marketing e publicidade. Começou o seu percurso profissional no jornalismo e colaborou com associações empresariais, imprensa especializada, sites de lifestyle e comunicação corporativa.
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