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O que é um webservice e para que serve?

A futuristic and advanced illustration representing the concept of systems integration, inspired by the Borg from Star Trek

 

A explicação simples:

 

Um webservice é como uma ponte que permite que diferentes aplicações conversem entre si.

 

Os webservices funcionam através da internet, facilitando a troca de informações entre programas.

Por exemplo, uma aplicação pode usar um webservice para verificar o clima, para fazer uma compra online ou para se ligar a um banco de dados.

 

Tudo isso sem que seja necessário que as aplicações estejam no mesmo local ou que usem a mesma linguagem de programação.

 

Os webservices são muito úteis porque permitem que as aplicações sejam mais flexíveis e funcionem em conjunto, mesmo se tiverem sido criadas de maneiras muito diferentes.

 

 

Agora a explicação mais longa e técnica 

 

Um webservice é um componente de software que permite a comunicação e a troca de dados entre diferentes aplicações através de uma rede (como a internet).

 

A principal função de um webservice é tornar os dados ou funcionalidades acessíveis a outras aplicações, independentemente das linguagens de programação ou das plataformas que utilizam.

 

Isto é possível graças à utilização de protocolos padronizados que garantem a interoperabilidade entre sistemas heterogéneos.

 

 

O que é um Webservice?

 

Um webservice é basicamente uma interface que expõe métodos que podem ser invocados por outras aplicações remotamente.

 

Ao contrário de bibliotecas locais, que exigem que o código seja incluído no projeto, os webservices podem ser consumidos por qualquer cliente com permissão, a partir de qualquer localização, desde que tenha acesso à rede.

 

 

Para que serve um Webservice?

 

Os webservices têm uma ampla variedade de usos, entre os quais:

 

  • Integração entre sistemas: Facilitam a comunicação entre diferentes aplicações, plataformas e dispositivos, como sistemas ERP, CRMs ou aplicações móveis.
  • Acesso remoto a funcionalidades: Permitem que funcionalidades específicas de uma aplicação (como a verificação de stock ou processamento de pagamentos) possam ser acessadas remotamente por outras aplicações.
  • Interoperabilidade: Garantem que sistemas construídos em diferentes linguagens ou plataformas possam interagir de forma eficiente.

 

REST, SOAP e API: Tipos e Padrões

 

Existem diferentes tipos de webservices, sendo os mais conhecidos REST (Representational State Transfer) e SOAP (Simple Object Access Protocol).

 

Ambos são abordagens populares para a criação de webservices, mas diferem em termos de estrutura e em casos de uso.

 

Na SmartLinks, desenvolvemos vários webservices para aplicações web (por exemplo: integrar um ERP com um CRM) tanto com a arquitetura REST como a SOAP.

 

 

REST (Representational State Transfer)

 

REST é um padrão arquitetural amplamente utilizado para a criação de webservices, especialmente em aplicações web.

 

Baseia-se em protocolos HTTP simples e usa métodos como GET, POST, PUT e DELETE para realizar operações.

 

Alguns dos seus principais conceitos incluem:

 

  • Recursos: Em REST, as entidades são tratadas como recursos que podem ser identificados através de URLs.
  • Stateless (Sem estado): Cada pedido HTTP deve conter todas as informações necessárias para ser processado, sem depender do estado mantido pelo servidor.
  • Formato de Dados: Embora o JSON seja o formato de dados mais comum usado em serviços REST, também pode suportar XML, HTML e outros.

 

Vantagens do REST:

  • Flexibilidade e simplicidade, sendo fácil de implementar e consumir.
  • Utilização de verbos HTTP padrão, o que facilita a integração com a web.
  • Ótima performance para sistemas de grande escala, como APIs de redes sociais e aplicações móveis.

 

Exemplo de API REST: A API do Twitter é um exemplo clássico de um webservice RESTful. Através de chamadas a endpoints HTTP, é possível obter dados de tweets, perfis e interações, por exemplo.

 

 

SOAP (Simple Object Access Protocol)

 

SOAP é um protocolo baseado em XML para troca de informações estruturadas em um ambiente distribuído.

 

Ao contrário do REST, o SOAP é mais rigoroso e padronizado, oferecendo um maior nível de segurança e confiabilidade, especialmente em ambientes corporativos.

 

Algumas das suas características incluem:

 

  • Estrutura rígida: As mensagens SOAP seguem um formato padronizado (Envelope, Header e Body) em XML.
  • WS-Security: Um dos principais pontos fortes do SOAP é o seu suporte nativo para especificações de segurança, como autenticação e criptografia.
  • Transporte: Embora o HTTP seja o protocolo mais comum para transporte, o SOAP pode ser usado com outros protocolos, como SMTP.

 

Vantagens do SOAP:

  • Melhor suporte para transações complexas e segurança avançada.
  • Adequado para cenários empresariais em que a confiabilidade e a integridade dos dados são cruciais.
  • Suporte mais robusto para WS-* (Web Services Standards), que inclui especificações adicionais para segurança e transações.

Exemplo de API SOAP: A API de pagamento da PayPal é um exemplo de serviço SOAP, onde a segurança e a confiabilidade são essenciais devido ao caráter financeiro das transações.

 

 

API (Interface de Programação de Aplicações)

 

Uma API (Application Programming Interface) não se refere apenas a webservices, mas a um conjunto de definições e protocolos que permitem que diferentes softwares interajam entre si.

 

Em outras palavras, uma API define como uma aplicação deve se comunicar com outra, seja no contexto de um webservice (REST ou SOAP), seja em ambientes locais.

 

No contexto da web, APIs geralmente referem-se a webservices RESTful, mas também podem ser APIs baseadas em SOAP.

 

As APIs facilitam a integração entre diferentes sistemas e são a base para muitas das aplicações modernas, incluindo serviços em nuvem, redes sociais e plataformas de e-commerce.

 

Algumas das suas principais características incluem:

  • Padrão de Integração: As APIs permitem que diferentes aplicações partilhem dados e funcionalidades de forma eficiente e padronizada.
  • Uso Universal: Qualquer aplicação pode integrar-se com APIs públicas (por exemplo, APIs de clima, redes sociais ou de mapas).
  • Automação: APIs são amplamente utilizadas para automação de processos, integrando sistemas sem a necessidade de intervenção humana.

Como a SmartLinks vê os webservices

 

Na SmartLinks, acreditamos que a integração entre sistemas é a chave para uma operação mais ágil e eficiente.

 

É praticamente impossível que um único sistema faça match a 100% com todos os requisitos de um negócio e as integrações por webservice ajudam a colmatar essa realidade por permitirem que diferentes aplicações “conversem” entre si de maneira simples e segura.

 

Com tecnologias como REST e SOAP, ajudamos a sua empresa a integrar plataformas e a automatizar processos, tudo de forma personalizada e adaptada às suas necessidades.

 

Temos como objetivo facilitar-lhe a vida, criando soluções que ajudam o seu negócio a crescer e a adaptar-se ao futuro digital.

 

Referências

 

Autor

  • Rui Martins

    Rui Martins é um profissional qualificado com +20 anos de experiência de alinhamento entre Vendas e Marketing, especializado em Estratégia Digital e Distribuição para os sectores B2B e B2C, particularmente em Hotelaria e Turismo.
    No Grupo Pestana, a experiência do Rui incluiu a gestão de contas online globais e distribuição online para os hotéis europeus e americanos do Grupo. Como Partner & Co-Founder da SmartLinks.pt, estabeleceu a agência como líder digital em Portugal. Curioso por natureza, está sempre a par das últimas tendências e ferramentas do mercado. É por isso que consegue analisar qualquer negócio em poucos minutos para logo sugerir a estratégia de marketing mais adequada.
    Contacte o Rui Martins no LinkedIn.

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